ATRÁS DA MOITA...

ADQUIRA DO LIVRO DO BODÃO! AGORA TAMBÉM E-BOOK, EM VÁRIAS PLATAFORMAS!

UM PEQUENO TRECHO DESSE LIVRO, SAUDADO PELA CRÍTICA E PELO PÚBLICO COMO UM DOS MELHORES LIVROS DE HUMOR PUBLICADO NOS ÚLTIMOS TEMPOS:

Certa feita ele comeu joelho de porco à meia-noite! E deu no que deu. Vomitou até no sofá! E ainda o abodegado postou isso nas redes sociais; vejam só...

          A POSTAGEM:

Putz, meia-noite, assei um joelho de porco aqui em casa, eu e a minha Ritinha comemo até fica triste... Tô sentado na cadeira de balanço, cada soluço que eu dou a comida sobe na garganta, bate no céu da boca e parece que vai descer no meu pé di novo...

          OS COMENTÁRIOS:

. Paschoalita – Viche, Bodão, toma chá de boldo com batata! Rsrs

. Remígio – Tome um gole de vinagre, depois de dar uma bochechada!

. Cornija de Diadema - Uma lata de cerveja que azedou e avinagrou, serviria tb ... E pare de fazer bodices, homem!

. Achokénov – Cientista Russo - Junte sobras da ceva numa garrafa de vidro incolor exposto à luz, terás estoque permanente de bom vinagre de malte e cevada, após a fermentação e decantação.

. O Tonto – Jesussss! Tô decantado!! Quanta bodice! Kkkkkkkkk...

. Achokénov - Cientista Russo - Qualquer fermentado pode virar vinagre... Acelera a cocção e o respiro do frasco, usado para tal. O respiro tem de permitir a saída de gases e impedir a entrada de ar ou insetos, a dosagem vai variar de cada fermentado. A fermentação natural, mais lenta, rende um melhor vinagre.

Bodão – Gente, mas que conversa isquisita!  Todo esse blábláblá é por causa de eu? Ceis qué que eu vomite ou que eu morra?

Mariazinha Gambá - Nossinhora.... Vê se aprende e come menos da próxima vez, guloso! Se tivesse chamado os amigos não estaria mal... rsrs

Vereador Zeca Tachinha – Joelho de porco assado à meia noite! Light Diet... Rsrrsrs...

Sociedade Protetora dos Porcos – Amigo! Pense no porco! Nos sonhos dele! Nos sonhos que você interrompeu! Nos joelhos, que ele tanto usou para se dirigir às lamas da vida! Oh, talvez ele tenha deixado uma porca e vários porquinhos!!

Bodão – Que saco! Eu quase vomitando aqui e oceis querendo que eu morra! Vão se fudê! ...

ATÉ TU, BRUTUS!

 O AUTOR COM SUA OBRA:

UM PEQUENO TRECHO DESSE LIVRO DE MUITO HUMOR:

           Mas o garoto Bodão aborrecia ao pai também em outro sentido.

          O danadinho não gostava de sanfona nem de zabumba... Dizia que dava preguiça tocar aquilo! ... Mas gostava de violino!

          O pai não se conformava:

          --- Meu minino, Padim Ciço, vai é se torná uma bichona preguiçosa! Magina Padim, ele cismou em tocar violino! Uhem, uhem, uhem...

          --- Mas filho, violino também é digno! Muitas músicas que louvam a Deus têm como base o violino! --- Defendia o menino, afinal ele era coroinha na paróquia local.

          --- Mas, Padim, num pedi fio santo, não. Tenho mais tu. Preciso de mais santo não! Esse moleque, Padim, é mole por demais da conta, preguiçoso que é uma peste, parece que não aguenta com uma sanfona, não! Uma vez eu pus uma na cacunda dele, o muleque caiu pra frente, deu uma cambalhota com sanfona e tudo, Padim.

          O ‘Padim’ então riu.

          E assim ele se imaginava falando com o Padre Cícero.

          Mas um dia o menino o surpreendeu:

          --- Painho quero ir mais mãinha na casa de Chistolina!

          --- Qui... fazê... Na... Casa... Daquela... Gosto... Daquela muié? --- Ficou tão admirado o pai, que quase perdeu a voz.

          --- Mãinha vai sempre lá comprá verdura da mãe de Chistolina, por isso eu quero ir mais ela pra móde ver Chistolina tocar sanfona, que eu tô mais é gostando da coisa!

          O pai quase deu pulos de alegria! Até que enfim o filho estava se interessando por sanfona!

          ---Vai, cabrinha, vai! --- E avisou a esposa de que o menino iria com ela.

          Chistolina era muito bonita!

          E tocava sanfona muito bem!

          E logo que Chistolina dava os primeiros acordes, o Bodão se atirava ao chão...

          Sala cimentada, vermelha e ainda encerada, era um prato cheio para o então menino Bodão. Ela tocava, ele deitava...

          Contava então onze anos aquele pentelho.

          Sua mãe não entendia --- acho que nunca entendeu --- por que mal a Chistolina pegava na sanfona, o Bodão já se atirava ao chão.

          --- Levanta, muleque! --- Ordenava ela.

          --- Oxe! Eu levantá? Agora que tá bão! --- Respondia ele, sem obedecer.

          Quando insistiam, ele dizia que era “porque o chão era     limpinho”...

          A mãe encafifava, por certo, pois desde então ele já não era chegado a nada disso de asseio.

          --- Bodinho, vai tomá banho!

          E ele, --- Pra móde quê tomá banho hoje, se vou me sujá amanhã?

          E ela, --- Mas se dormir sujo, vai sujá o lençol, sua peste!

          Mas quê... Sua peste gostava mesmo é de ficar sujo!

          Como se vê, o Bodão sempre foi prático (?), se bem que cheio de sujeira atrás das orelhas e nas juntas.

          É... Chistolina era bem ‘coisadona’ (ele dizia isso em vez de gostosa!), tocava bonito, a sanfona dela era um sanfonão de dar gosto!

          E naquele tempo as mulheres quase não usavam calça comprida, não. A Chistolina usava só saia, e que saia!

          E numa dessas, o menino Bodão percebeu que se deitasse ao chão, em frente à cadeira em que ela sentava, podia ver a calcinha da Chistolina...

          Então, mal ela dava as primeiras dedilhadas e puxava o fole, o Bodão já estava deitadão, de olhar bem fixo! ...

Ô sanfonão!

 COMO ADQUIRIR